PORTUGUES

PORTUGUES

Português

Docente:

->Prof. Sofia Santos

Objetivos da disciplina:

 

1.      Competências gerais:

 

  • Relacionar as dimensões da aprendizagem e os princípios éticos que regulam o saber e a interacção com os outros.
  • Usar correctamente a língua portuguesa para comunicar oralmente e por escrito, de forma adequada, e para estruturar o pensamento próprio.
  • Usar a língua portuguesa para melhorar a qualidade das relações pessoais, expressando sentimentos, experiências, ideias e opiniões, interpretando e considerando os dos outros, contrapondo-os quando necessário.
  • Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano.
  • Reflectir sobre a multiplicidade de dimensões da experiência humana, através do acesso ao património verbal legado por diferentes épocas e sociedades.

 

 

 2.      Competências transversais:

  • Desenvolver a consciência de si e das suas capacidades;
  • Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;
  • Desenvolver um sentimento de pertença a uma comunidade linguística e cultural;
  • Desenvolver a curiosidade intelectual e o gosto pelo saber;
  • Desenvolver estratégias de investigação;
  • Resolver situações – problema;
  • Exercer um juízo crítico;
  • Actualizar o seu potencial criativo;
  • Pesquisar, seleccionar e organizar informação para a transformar em conhecimento mobilizável;
  • Comunicar de forma apropriada tendo em conta a intenção, o contexto e os interlocutores

O que mais gostei de saber:

 1. Implantação da Republica

Às 8 horas do dia 5 de Outubro de 1910, José Relvas proclama a República nos Paços do Concelho (Câmara Municipal) em Lisboa, Portugal deixou de ser uma Monarquia, em que o chefe de estado era um Rei, e deu lugar a uma República. A importância deste dia foi tal que se decidiu que essa data fosse um dia feriado.  

2. Biograia de Eça de Queiroz 
 José Maria de Eça de Queirós é um dos mais importantes escritores lusos.
Foi autor, entre outros romances, de reconhecida importância,como por exemplo " Os Maias" e " Crime do Padre Amaro" este último é considerado por muitos o melhor romance realista portugues do seculo XIX

3. " A Aia"

Fizemos a leitura, a analise, e um teste sobre "A Aia"


Auto da Barca do Inferno no séc.XXI 

Chega ao cais uma professora de Português chamada Sofia, com um ar muito simpático, um livro de ponto, uma pasta e livros escolares.

A professora dirige-se à barca do Inferno para ser julgada pelo Diabo.

Diabo: - Ora então muito bom dia! Diga-me lá o que a trouxe aqui?

Professora: - Bom dia, então eu morri, porque não levei os meus alunos do 9º6 ao teatro e fui castigada por isso.

Diabo: - Aqui no grande livro diz que a senhora foi acusada de mais algumas coisas, os seus alunos queixavam-se constantemente de não os deixar ir ao Facebook, não os deixava ir à internet enquanto trabalhavam, não deixava mandar mensagens no telemóvel e também não os deixava falar à vontade nem brincar com os colegas.

Professora: - Peço imensa desculpa, mas eu trabalhava numa escola não num infantário! Na escola existe um Regulamento Interno para ser cumprido e para já quem manda na sala sou eu.

Diabo: - Ainda não tomei uma decisão, vamos esperar pelo julgamento do anjo.

A professora dirige-se rapidamente para a barca da Glória na esperança de que o Anjo a salve. 

Anjo: - Bons dias Professora Sofia! Já sei o que aconteceu.

Professora: - Fui acusada injustamente por cumprir algumas ordens básicas escolares e espero que me ajude a resolver este problema.

Anjo: - Bem, pelo que estou a ver no meu grande livro a senhora não tem salvação, porque é muito mandona e resmungona, nem a sua simpatia e cooperação são suficientes para a salvar.

Professora: - Já vi que não tenho salvação não tenho outro remédio a não ser ir para a barca do Inferno.

A professora dirige-se novamente para a barca do Inferno com um ar muito aborrecido.

Diabo: - Outra vez por cá? Já vi que não tem outro remédio a não ser ficar nos meus aposentos.

Professora: - Tem toda a razão, o Anjo não me deu alternativa a não ser ficar aqui, a não ser que o senhor não me aceite.

Diabo: - Claro que a aceito, apesar de ser simpática e ajudar os seus alunos tem um lugar na minha barca.


 O Camões 

 

Luís Vaz de Camões (Lisboa, c. 1524 — Lisboa, 10 de junho de 1580) foi um célebre poeta de Portugal, considerado uma das maiores figuras da literatura em língua portuguesa e um dos grandes poetas do Ocidente.

Pouco se sabe com certeza sobre a sua vida. Aparentemente nasceu em Lisboa, de uma família da pequena nobreza. Sobre a sua infância tudo é conjetura mas, ainda jovem, terá recebido uma sólida educação nos moldes clássicos, dominando o latim e conhecendo a literatura e a história antigas e modernas. Pode ter estudado na Universidade de Coimbra, mas a sua passagem pela escola não é documentada. Frequentou a corte de Dom João III, iniciou a sua carreira como poeta lírico e envolveu-se, como narra a tradição, em amores com damas da nobreza e possivelmente plebeias, além de levar uma vida boémia e turbulenta. Diz-se que, por conta de um amor frustrado, se autoexilou em África, alistado como militar, onde perdeu um olho em batalha. Voltando a Portugal, feriu um servo do Paço e foi preso. Perdoado, partiu para o Oriente. Passando lá vários anos, enfrentou uma série de adversidades, foi preso várias vezes, combateu bravamente ao lado das forças portuguesas e escreveu a sua obra mais conhecida, a epopeia nacionalista Os Lusíadas. De volta à pátria, publicou Os Lusíadas e recebeu uma pequena pensão do rei Dom Sebastião pelos serviços prestados à Coroa, mas nos seus anos finais parece ter enfrentado dificuldades para se manter.

Logo após a sua morte a sua obra lírica foi reunida na coletânea Rimas, tendo deixado também três obras deteatro cómico. Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países. Camões foi um renovador da língua portuguesa e fixou-lhe um duradouro cânone; tornou-se um dos mais fortes símbolos de identidade da sua pátria e é uma referência para toda a comunidade lusófona internacional. Hoje a sua fama está solidamente estabelecida e é considerado um dos grandes vultos literários da tradição ocidental, sendo traduzido para várias línguas e tornando-se objeto de uma vasta quantidade de estudos críticos.

 

Os Lusiadas 

 

Os Lusíadas é uma obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, considerada a epopeia portuguesa por excelência. Provavelmente concluída em 1556, foi publicada pela primeira vez em 1572 no período literário do classicismo, três anos após o regresso do autor do Oriente.

 

A obra é composta de dez cantos, 1102 estrofes que são oitavas decassílabas, sujeitas ao esquema rímico fixo AB AB AB CC – oitava rima camoniana. A acção central é a descoberta do caminho marítimo para a Índia por Vasco da Gama, à volta da qual se vão descrevendo outros episódios da história de Portugal, glorificando o povo português.